segunda-feira, 19 de setembro de 2011

As diversas faces do preconceito nos Estados Unidos

Não é de hoje que os conflitos raciais se mostram presentes nos Estados Unidos da América.
Esses conflitos já eram evidentes desde antes da Guerra de Secessão. Isso ocorria porque, os estados do Norte (em processo industrial) defendiam a abolição da escravidão, para que assim, os negros pudessem formar um mercado consumidor interno para as mercadorias que estavam sendo produzidas.
Já os estados sulistas, que ainda insistiam nos latifúndios, eram contra o fim do trabalho escravo, pois os mesmos dependiam deste tipo de trabalho para o desenvolvimento da sua economia.
Sendo assim, era questão de tempo para que se iniciassem os conflitos, que acabaram na Guerra de Secessão.
Com o final da guerra, os estados do Norte saíram-se vencedores do conflito e, como conseqüência, foi decretada a abolição da escravidão nos Estados Unidos da América.
Após a abolição da escravidão, o Norte concedeu aos negros (ex – escravos) muitos benefícios, econômicos e políticos, excluindo assim os sulistas de participações nas discussões políticas norte-americanas.
O fato ocorrido gerou uma grande e violenta revolta dos sulistas, ocasionando, portanto, a criação do Ku Klux Klan, que visava eliminar os negros, violentamente, para garantir os direitos dos brancos sulistas.
Esses foram, e são até hoje, o grande ícone do preconceito racial nos Estados Unidos.
Atualmente, observa-se que os atos de racismo se tornaram menos freqüentes e isso se concretizou após a eleição do primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, Barack Obama.
No entanto, apesar de a melhora ser evidente, ainda existem alguns exemplos de preconceito racial no país, como os bairros exclusivamente negros. Esses foram criados devido aos atos de violência enfrentados pelos negros durante a história do país e são encarados como uma forma de proteção às ações dos brancos e principalmente do Ku Klux Klan. Além disso, é também uma forma de excluir do local os brancos, o que também pode ser encarado como preconceito racial.
Outro exemplo da atual situação enfrentada pelos negros é o fato de, muitas vezes, serem associados à violência, roubos e tráfico de drogas.
Para que isso não ocorra, 44 dos 50 estados norte-americanos possuem leis punindo explicitamente a discriminação racial. Curiosamente, os 6 estados que não aderiram à prática dessas leis pertencem ao Sul do país.
Portanto, pode-se concluir que apesar da grande melhora do índice de discriminação racial, o preconceito ainda se mostra presente na sociedade norte-americana, o que é um fato vergonhoso para o país que é considerado o mais desenvolvido do mundo.

Grupo 3: Rafael Kaeriyama
Fernando Boturão
Felipe Cherbino
Thiago Ferrari
Matheus Ferreira
Paulo de Paula

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