domingo, 20 de novembro de 2011

OUVINDO O OUTRO LADO...

É inevitável deixar de publicar algo sobre o assunto mais comentado nos últimos meses que são as rebeliões que vem acontecendo dentro da Universidade de São Paulo (USP).
Você confere abaixo, texto escrito por estudantes desta universidade que vivenciam tudo que se passa...


O texto a seguir foi publicado no Facebook por Jannerson Xavier e pode ser acessado no endereço que colocarei ao final do post. Acho fundamental sua leitura. Aqui está o relato dele:
Somos alunos da ECA-USP e visto a falta de imparcialidade da mídia com referência aos últimos acontecimentos ocorridos dentro da Universidade de São Paulo, cremos ser importante divulgar o cenário real do que realmente se passa na USP. Alguns fatos importantes que gostaríamos de mostrar:
- O incidente do dia 27/10/11, quando 3 alunos foram pegos portando maconha, NÃO foi o ponto de partida das reivindicações estudantis. Aquele foi o estopim para insatisfações já existentes.
- Portanto, gostaríamos de explicitar que a legalização da maconha, seja dentro da Cidade Universitária ou em qualquer espaço público, não é uma reivindicação estudantil. Alguns grupos até estão discutindo essa questão, mas ela NÃO entra na pauta de discussões que estamos tendo na USP.
- Os alunos da USP NÃO são uma unidade. Dentro da Universidade há diversas unidades (FFLCH, FEA, Poli, etc.) e, dentro de cada unidade, grupos com diferentes opiniões. Por isso não se deve generalizar atitudes de minorias para uma universidade inteira. O que estamos fazendo, isso no geral, é sim discutir a situação atual em que se encontra a Universidade.
- O Movimento Estudantil, responsável pelos eventos recentes, NÃO é uma organização e tampouco possui membros fixos. Cada ação é deliberada em assembleia por alunos cuja presença é facultativa. O que há é uma liderança desse movimento, composta principalmente por membros do DCE (Diretório Central dos Estudantes) e dos CAs (Centros Acadêmicos) de cada unidade. Alguns são ligados a partidos políticos, outros não.
- Portanto, os meios pelos quais o Movimento Estudantil se mostra (invasões, pixações, etc.) não são decisão de maiorias e, portanto, são passíveis de reprovação. Seus fins (ou seja, os pontos reais que são discutidos), no entanto, têm adesão muito maior, com 3000 alunos na assembleia do dia 08/11.
- Apesar de reprovar os meio usados pelo Movimento Estudantil (invasões, depredação), não podemos desligitimar as reivindicações feitas por esses 3000 alunos. Os fatos não podem ser resumidos a uma atitude de uma parcela muito pequena dos universitários.
Sabendo do que esse movimento NÃO se trata, seguem suas reinvidicações:
DISCUSSÃO DO CONVÊNIO PM-USP / MODELOS DE SEGURANÇA NA USP
A reivindicação estudantil não é: PM FORA DO CAMPUS, mas antes SEGURANÇA DENTRO DO CAMPUS. Os estudantes crêem na relação dessas reivindicações por três motivos:
A PM não é o melhor instrumento para aumentar a segurança, pois a falta de segurança da Cidade Universitária se deve, entre outros fatores, a um planejamento urbanístico antiquado, gerando grandes vazios. Iluminação apropriada, política preventiva de segurança e abertura do campus à populacão (gerando maior circulação de pessoas) seriam mais efetivas. Mas, acima de tudo...
A Guarda Universitária deve ser responsável pela segurança da universidade. Essa guarda já existe, mas está completamente sucateada. Falta contingente, treinamento, equipamento e uma legislação amparando sua atuação. Seria muito mais razoável aprimorá-la a permitir a PM no campus, principalmente porque...
A PM é instrumento de poder do Estado de São Paulo sobre a USP, que é uma autarquia e, como tal, deveria ter autonomia administrativa. O conceito de Universidade pressupõe a supremacia da ciência, sem submissão a interesses políticos e econômicos. A eleição indireta para reitor, com seleção pessoal por parte do governador do Estado, ilustra essa submissão. O atual reitor João Grandino Rodas, por exemplo, era homem forte do governo Serra antes de assumir o cargo.
POSTURA MAIS TRANSPARENTE DO REITOR RODAS / FIM DA PERSEGUIÇÃO AOS ALUNOS
Antes de tudo, independentemente de questões ideológicas, Rodas está sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo por corrupção, sob acusação de envolvimento em escândalos como nomeação a cargos públicos sem concurso (inclusive do filho de Suely Vilela, reitora anterior a Rodas), criação de cargos de Pró-Reitor Adjunto sem previsão orçamentária e autorização legal, e outros.
No mais, suas decisões são contrárias à autonomia administrativa que é direito de toda universidade. Depois de declarar-se a favor da privatização da universidade pública, suspendeu salários em ocasiões de greve, anunciou a demissão em massa de 270 funcionários e, principalmente, moveu processos contra alunos e funcionários envolvidos em protestos políticos.
Rodas, em suma: foi eleito indiretamente, faz uma gestão corrupta e destrói a autonomia universitária.
Você pode estar pensando…
MAS E O ALUNO MORTO NO ESTACIONAMENTO DA FEA-USP, ENTRE OUTRAS OCORRÊNCIAS?
Sobre o caso específico, a PM fazia blitz dentro da Cidade Universitária na noite do assassinato. Ainda é bom lembrar que a presença da PM já vinha se intensificando desde sua primeira entrada na USP, em Junho/2009 (entrada permitida por Rodas, então braço-direito de Serra). Mesmo assim, ela não alterou o número de ocorrências nesse período comparado com o período anterior a 2009. Ao contrário, iniciou um policiamento ostensivo, regularmente enquadrando alunos, mesmo em unidades nas quais mais estudantes apoiam sua presença, como Poli e FEA.
MAS E A DIMINUIÇÃO DE 60% NA CRIMINALIDADE APÓS O CONVÊNIO USP-PM?
São dados corretos. Porém a estatística mostra que esta variação não está fora da variação anual na taxa de ocorrências dentro do campus ( http://bit.ly/sXlp0U ). A PM, portanto, não causou diminuição real da criminalidade na USP antes ou depois do convênio. Lembre-se: ela já estava presente no início do ano, quando a criminalidade disparou.
MAS, AFINAL, PARA QUE SERVE A TAL AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA?
Serve para que a Universidade possa cumprir suas funções da melhor maneira possível. De maneira simplista, são elas:
- Melhorar a sociedade com pesquisas científicas, sem depender de retorno financeiro imediato.
- Formar cidadãos com um verdadeiro senso crítico, pois mera especialização profissional é papel de cursos técnicos e de tecnologia.
Importante: autonomia universitária total não existe. O dinheiro vem sim do Governo, do contribuinte, porém a autonomia universitária não serve para tirar responsabilidades da Universidade, mas sim para que ela possa cumprir essas responsabilidades melhor.
COMO ISSO ME AFETA? POR QUE EU DEVERIA APOIA-LOS?
As lutas que estão ocorrendo na USP são localizadas, mas tratam de temas GLOBAIS. São duas bandeiras: SEGURANÇA e CORRUPÇÃO, e acreditamos que opiniões sobre elas não sejam tão divergentes. Alguém apoia a corrupção? Alguem é contra segurança?
O que você acha mais sensato:
- Rechaçar reivindicações justas por conta de depredações e atos reprováveis de uma minoria, ou;
- Aderir a essas mesmas reivindicações, propondo ações mais efetivas?
Você tem a liberdade de escolher, contra-argumentar ou mesmo ignorar.
Mas lembre-se de que liberdade só existe com esclarecimento.
Esperamos ter contribuído para isso.
Se você se interessa pelo assunto, pode começar lendo este depoimento: http://on.fb.me/szJwJt
Bárbara Doro Zachi
Jannerson Xavier Borges
PS: Já que a desconfiança é com a mídia, evitamos linkar material de qualquer veículo.
Este texto foi extraído deste endereço: http://www.facebook.com/notes/jannerson-xavier/esclarecendo-o-caso-...
Assim, quero contribuir para divulgar aquilo que todos tem o direito de saber: todos os lados de todos os envolvidos.
Grande abraço!
Edwi Oliveira Santos Feitoza



http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2011/11/o-mundo-alem-da-midia.html

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Censura foi censurada


Um assunto que gerou muita polêmica nesses últimos dias foi o comercial feito pela modelo e atriz Gisele Bundchen . A Secretaria de Políticas para mulheres achou que o comercial foi infeliz ao influenciarem as brasileiras a usarem o charme para tornar as situações do cotidiano menos "pesadas para seus companheiros". Segundo a secretaria :“‘Hope Ensina’ é a campanha da empresa que ‘ensina’ como a sensualidade pode deixar qualquer homem ‘derretido’. Nela, a modelo Gisele Bundchen estimula as mulheres brasileiras a fazerem uso de seu 'charme' (exposição do corpo e insinuações) para amenizar possíveis reações de seus companheiros frente a incidentes do cotidiano” e ainda completam “A propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. Também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os artigos 1° e 5° da Constituição Federal”.

Em contrapartida, os produtores e diretores do comercial da HOPE disseram que os fatos que são demonstrados nos comerciais não representam nada mais, nada menos do que fatos do cotidiano de um casal. Bater o carro, estourar o limite do cartão.. são exemplos desagradáveis que podem ocorrer na vida que qualquer casal , sendo o agente da ação homem ou mulher.

Esse comercial foi tirado do ar por um tempo, mas nessa quinta feira O governo decidiu deixar o comercial no ar após uma série de processos que o mesmo vinha sido atingido.

Hoje em dia o humor está sendo levado muito a sério. Reprimir não é a solução.

Depois de todas as discussões a propaganda já está autorizada para veicular livremente.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Café com Leite (água e azeite?)

Vivemos à cegas em um pais onde a relações raciais são nitidamente preconceituosas; onde a desigualdade em oportunidades é nítida; onde a definições como "sociedade multirracial de classes" e “relações raciais harmoniosas” pintam um quadro fictício de uma realidade mascarada. Como poderemos entender a origem do termo político "democracia racial" se, ao olhar para os lados, vemos algo completamente diferente?




Aqui esta um vídeo mostrado em classe que explica o MITO do democracia racial e seus reflexos na sociedade brasileira. Nossas dúvidas e comentários são sinais de pensamento contínuo, de progresso deste pensamento, portanto, argumentem com a classe após ver este vídeo, assim poderemos aprofundar nosso conhecimento com experiências individuais. O vídeo consiste em 6 partes, aqui esta a primeira:
http://www.youtube.com/watch?v=375sS13XAT0





segunda-feira, 19 de setembro de 2011

As diversas faces do preconceito nos Estados Unidos

Não é de hoje que os conflitos raciais se mostram presentes nos Estados Unidos da América.
Esses conflitos já eram evidentes desde antes da Guerra de Secessão. Isso ocorria porque, os estados do Norte (em processo industrial) defendiam a abolição da escravidão, para que assim, os negros pudessem formar um mercado consumidor interno para as mercadorias que estavam sendo produzidas.
Já os estados sulistas, que ainda insistiam nos latifúndios, eram contra o fim do trabalho escravo, pois os mesmos dependiam deste tipo de trabalho para o desenvolvimento da sua economia.
Sendo assim, era questão de tempo para que se iniciassem os conflitos, que acabaram na Guerra de Secessão.
Com o final da guerra, os estados do Norte saíram-se vencedores do conflito e, como conseqüência, foi decretada a abolição da escravidão nos Estados Unidos da América.
Após a abolição da escravidão, o Norte concedeu aos negros (ex – escravos) muitos benefícios, econômicos e políticos, excluindo assim os sulistas de participações nas discussões políticas norte-americanas.
O fato ocorrido gerou uma grande e violenta revolta dos sulistas, ocasionando, portanto, a criação do Ku Klux Klan, que visava eliminar os negros, violentamente, para garantir os direitos dos brancos sulistas.
Esses foram, e são até hoje, o grande ícone do preconceito racial nos Estados Unidos.
Atualmente, observa-se que os atos de racismo se tornaram menos freqüentes e isso se concretizou após a eleição do primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, Barack Obama.
No entanto, apesar de a melhora ser evidente, ainda existem alguns exemplos de preconceito racial no país, como os bairros exclusivamente negros. Esses foram criados devido aos atos de violência enfrentados pelos negros durante a história do país e são encarados como uma forma de proteção às ações dos brancos e principalmente do Ku Klux Klan. Além disso, é também uma forma de excluir do local os brancos, o que também pode ser encarado como preconceito racial.
Outro exemplo da atual situação enfrentada pelos negros é o fato de, muitas vezes, serem associados à violência, roubos e tráfico de drogas.
Para que isso não ocorra, 44 dos 50 estados norte-americanos possuem leis punindo explicitamente a discriminação racial. Curiosamente, os 6 estados que não aderiram à prática dessas leis pertencem ao Sul do país.
Portanto, pode-se concluir que apesar da grande melhora do índice de discriminação racial, o preconceito ainda se mostra presente na sociedade norte-americana, o que é um fato vergonhoso para o país que é considerado o mais desenvolvido do mundo.

Grupo 3: Rafael Kaeriyama
Fernando Boturão
Felipe Cherbino
Thiago Ferrari
Matheus Ferreira
Paulo de Paula

domingo, 18 de setembro de 2011

O Terror No País Da Paz

Como vimos no bimestre passado e neste bimestre , o imperialismo europeu, justificado através do darwinismo social , e o imperialismo dos EUA, justificado pela teoria da predestinação , gerou conceitos como o etnocentrismo, evolucionismo e preconceito. O etnocentrismo que é a tendência de um grupo social ou étnico dominante de se afirmar superior fez com que a cultura seja vista como escala de evolução e isso se reflete até nos dias de hoje, o que é visto claramente quando as pessoas consideram as outras mais cultas e superiores.
Além disso, o evolucionismo usado com fins poéticos e de dominação gerou um pensamento extremamente preconceituoso e nega qualquer tipo de diversidade. Pode-se dizer então, que o preconceito existe atualmente e as idéias de serem superiores de alguns povos tem raízes históricas, geradas em processos como o imperialismo, a primeira guerra mundial, a segunda guerra mundial, entre outros.
Uma situação atual que ocorreu de engloba todos esses conceitos citados acima foi o atentado que aconteceu na Noruega em julho deste ano. Antes de ter conhecimento sobre o legítimo assassino desse atentado, o próprio governo suspeitou que organizações terroristas internacionais como islâmicas e muçulmanas, tivessem envolvidas no caso. Destaca-se portanto o preconceito racial e étnico por parte das autoridades norueguesas.
Contudo, para a surpresa de todos, o verdadeiro assassino era o jovem norueguês Anders Behring Breivik branco, loiro, de olhos azuis, de 32 anos que jamais levantaria suspeita na alfândega americana diferentemente daqueles que não tem a pele tão clara ou olhos azuis. Ele alegou como motivos para tal atitude o fato de ter feito parte do partido progressista (xenófobo), era contra os integrantes do partido trabalhados, além de ser contra o multiculturismo e ter escrito um manisfesto de cunho xenófobo e neonazista.
Por fim, concluímos que apesar de ter se passado quase dois séculos, esses conceitos praticados no século XIX ainda são muito presentes e influentes nos dias atuais, mesmo a ciência provando a igualdade entra as raças esse conceito permanece no modo de vida da sociedade por ter raízes nos processos históricos anteriores.

Trabalho Bimestral de Sociologia- grupo 2
Integrantes:
Alana Rivera
Aline Sanchas
Gabriella Rodas
Giulia Pierry
Thais Trida
Luciana Marçal

Ecovias libera pista norte da Imigrantes após mega-acidente

A pista norte da rodovia dos Imigrantes, em São Paulo, foi liberada por volta de 11h20 desta sexta-feira (16), quase 23 horas depois do engavetamento ocorrido ontem, às 12h45.
Até então a pista sul da Imigrantes estava sendo utilizada para o tráfego sentido litoral-capital. Com a liberação, a pista sul volta a operar no sentido capital-litoral, e a norte no sentido litoral-capital.
Por volta de 12h20, a Anchieta estava com o tráfego lento em todo o trecho de serra, nos dois sentidos.
Segundo Roberval França, comandante da Polícia Militar na região do ABC paulista, cerca de 300 veículos teriam se envolvido no acidente. Uma pessoa morreu e 51 ficaram feridas (duas em estado grave).

Maior da história da Imigrantes

Segundo o comandante da PM, o acidente é o maior da história da Imigrantes, considerando o número de veículos envolvidos.
Em 28 de junho 1977, um engavetamento envolvendo cerca de 140 veículos na Anchieta, em Cubatão, terminou com a morte de 15 pessoas.
Ontem, as vítimas --algumas retiradas das ferragens-- foram conduzidas aos prontos socorros de Diadema, Mauá, Cubatão e Santos.
O Corpo de Bombeiros precisou também combater um incêndio em um caminhão envolvido no acidente. Segundo a concessionária Ecovias, o veículo transportava produtos perigosos, mas não estava carregado --o fogo teria sido causado por resquícios do material.
Uma equipe da Cetesb (órgão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente) foi chamada para ir até o local para analisar um possível vazamento.
Pouco antes do engavetamento na Imigrantes houve outro acidente na altura do km 38 da Anchieta, envolvendo quatro carretas.

Preconceito: Até Quando Viveremos Esta Guerra?


Reflexo no nosso cotidiano

De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, PRECONCEITO é um “estado de abusão, de cegueira moral”. Isto define perfeitamente a intolerância que deixamos impor nas nossas ações. O preconceito está no nosso cotidiano, desde os mais simples atos, como olhar feio para alguém que trabalha nas ruas, como nas histórias que vivenciamos como espancamento de grupos cuja ideologia diverge de um para o outro.

O preconceito racial traz consigo raízes antigas, e é passado de geração pra geração. Desde a época dos escravos, o ser humano temcomo base a superioridade da raça caucasiana em relação à raça negra. É observado com facilidade o preconceito dos povos, quando se vê a negação contra Barack Obama nos estados sulistas dos Estados Unidos durante a eleição presidencial de 2008. Este comportamento esta presente na história destes estados, os quais apresentam fortíssimo preconceito com os negros. Até mesmo criação de grupos que visavam o extermínio de tal etnia temos como por exemplo a K.K.K (Ku Klux Klan), foram criados em um estado sulista, no caso da K.K.K. o estado de Mississippi. É importante ressaltar que este preconceito é tão presente no nosso cotidiano que até mesmo no esporte ele se apresenta. Seleções sofrem da lamentável discriminação a qual o mundo ainda persiste em propagar. Isto acontece porque a sociedade se contenta em humilhar outras raças para superiorizar outras, esta técnica arcaica foi usada até mesmo no Pan-Germanismo e foi este mesmo sentimento que causou um dos genocídios mais trágicos da história humana. Será que não podemos aprender com a história? Com qual propósito estudamos e relembramos o nosso passado se não para aprender deste?

Outro tipo de preconceito porém não menos influente, é o sócio-cultural, o qual tem estabelecido um padrão idealizado perante a sociedade. As pessoas que não se encaixam neste esteriótipo vanglorizado são vistas como inferiores. A sociedade atual exige tenhamos o melhor carro; o melhor sapato; a melhor vestimenta; tudo novo, seguindo a moda da época, e quem não se adequar é rotulado e sofre de um preconceito daqueles que possuem tais materiais, ou pelo menos, apresentam ter. Esta constante pressão não vem somente da sociedade, se não também dos países que deram origem as marcas, artistas, filmes, etc. dominantes no mercado, por exemplo a corporação Apple, americana ou Chanel, francesa,  que impõe sua cultura (vestimenta, carro, comida, etc.) por meio destes matérias. Dando a ideia que estes tornaram o consumidor mais feliz e o levaram mais perto de alcançar a meta inatingível (porque é constantemente inovada) de seu estilo de vida.

Conclusão

O preconceito está mais presente nas nossas vidas do que queremos admitir, e às vezes traz graves conseqüências, como o caso do homem Wellington Menezes de Oliveira no Rio de Janeiro, que, após ser vítima bullying (ter sigo categorizado como um dos “inferiores”), criou um rancor tão grande dentro de si, que foi capaz de invadir salas de aula e matar nove crianças inocentes.

O mundo precisa concretizar sua consciência sobre o impacto que o preconceito teve e consecutivamente, terá porque a discriminação é uma das humilhações que levou a humanidade a cometer muitos graves erros. Mesmo vivendo em uma época definida por inovações tecnológicas constantes, pela globalização e pela informatização instantânea, todavia deixamos que nossas ações sejam predominadas por sentimentos arcaicos e segundo a história, inúteis. Portanto basta que cada um fiça sua parte para que o futuro e a modernização que nossa sociedade tanto almeja possa ser lograda. Basta que aprendamos a aceitar a beleza mas rica do mundo: as diversidades culturais.



Trabalho Bimestral de Sociologia  - Feito pelo Grupo 6 Marconi
Membros: Carolina Haddad, Leonardo Garcia, Leonardo Carrico, Marcus Vinicius e Livia Lavorato