domingo, 18 de setembro de 2011

Preconceito: Até Quando Viveremos Esta Guerra?


Reflexo no nosso cotidiano

De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, PRECONCEITO é um “estado de abusão, de cegueira moral”. Isto define perfeitamente a intolerância que deixamos impor nas nossas ações. O preconceito está no nosso cotidiano, desde os mais simples atos, como olhar feio para alguém que trabalha nas ruas, como nas histórias que vivenciamos como espancamento de grupos cuja ideologia diverge de um para o outro.

O preconceito racial traz consigo raízes antigas, e é passado de geração pra geração. Desde a época dos escravos, o ser humano temcomo base a superioridade da raça caucasiana em relação à raça negra. É observado com facilidade o preconceito dos povos, quando se vê a negação contra Barack Obama nos estados sulistas dos Estados Unidos durante a eleição presidencial de 2008. Este comportamento esta presente na história destes estados, os quais apresentam fortíssimo preconceito com os negros. Até mesmo criação de grupos que visavam o extermínio de tal etnia temos como por exemplo a K.K.K (Ku Klux Klan), foram criados em um estado sulista, no caso da K.K.K. o estado de Mississippi. É importante ressaltar que este preconceito é tão presente no nosso cotidiano que até mesmo no esporte ele se apresenta. Seleções sofrem da lamentável discriminação a qual o mundo ainda persiste em propagar. Isto acontece porque a sociedade se contenta em humilhar outras raças para superiorizar outras, esta técnica arcaica foi usada até mesmo no Pan-Germanismo e foi este mesmo sentimento que causou um dos genocídios mais trágicos da história humana. Será que não podemos aprender com a história? Com qual propósito estudamos e relembramos o nosso passado se não para aprender deste?

Outro tipo de preconceito porém não menos influente, é o sócio-cultural, o qual tem estabelecido um padrão idealizado perante a sociedade. As pessoas que não se encaixam neste esteriótipo vanglorizado são vistas como inferiores. A sociedade atual exige tenhamos o melhor carro; o melhor sapato; a melhor vestimenta; tudo novo, seguindo a moda da época, e quem não se adequar é rotulado e sofre de um preconceito daqueles que possuem tais materiais, ou pelo menos, apresentam ter. Esta constante pressão não vem somente da sociedade, se não também dos países que deram origem as marcas, artistas, filmes, etc. dominantes no mercado, por exemplo a corporação Apple, americana ou Chanel, francesa,  que impõe sua cultura (vestimenta, carro, comida, etc.) por meio destes matérias. Dando a ideia que estes tornaram o consumidor mais feliz e o levaram mais perto de alcançar a meta inatingível (porque é constantemente inovada) de seu estilo de vida.

Conclusão

O preconceito está mais presente nas nossas vidas do que queremos admitir, e às vezes traz graves conseqüências, como o caso do homem Wellington Menezes de Oliveira no Rio de Janeiro, que, após ser vítima bullying (ter sigo categorizado como um dos “inferiores”), criou um rancor tão grande dentro de si, que foi capaz de invadir salas de aula e matar nove crianças inocentes.

O mundo precisa concretizar sua consciência sobre o impacto que o preconceito teve e consecutivamente, terá porque a discriminação é uma das humilhações que levou a humanidade a cometer muitos graves erros. Mesmo vivendo em uma época definida por inovações tecnológicas constantes, pela globalização e pela informatização instantânea, todavia deixamos que nossas ações sejam predominadas por sentimentos arcaicos e segundo a história, inúteis. Portanto basta que cada um fiça sua parte para que o futuro e a modernização que nossa sociedade tanto almeja possa ser lograda. Basta que aprendamos a aceitar a beleza mas rica do mundo: as diversidades culturais.



Trabalho Bimestral de Sociologia  - Feito pelo Grupo 6 Marconi
Membros: Carolina Haddad, Leonardo Garcia, Leonardo Carrico, Marcus Vinicius e Livia Lavorato

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