domingo, 20 de novembro de 2011

OUVINDO O OUTRO LADO...

É inevitável deixar de publicar algo sobre o assunto mais comentado nos últimos meses que são as rebeliões que vem acontecendo dentro da Universidade de São Paulo (USP).
Você confere abaixo, texto escrito por estudantes desta universidade que vivenciam tudo que se passa...


O texto a seguir foi publicado no Facebook por Jannerson Xavier e pode ser acessado no endereço que colocarei ao final do post. Acho fundamental sua leitura. Aqui está o relato dele:
Somos alunos da ECA-USP e visto a falta de imparcialidade da mídia com referência aos últimos acontecimentos ocorridos dentro da Universidade de São Paulo, cremos ser importante divulgar o cenário real do que realmente se passa na USP. Alguns fatos importantes que gostaríamos de mostrar:
- O incidente do dia 27/10/11, quando 3 alunos foram pegos portando maconha, NÃO foi o ponto de partida das reivindicações estudantis. Aquele foi o estopim para insatisfações já existentes.
- Portanto, gostaríamos de explicitar que a legalização da maconha, seja dentro da Cidade Universitária ou em qualquer espaço público, não é uma reivindicação estudantil. Alguns grupos até estão discutindo essa questão, mas ela NÃO entra na pauta de discussões que estamos tendo na USP.
- Os alunos da USP NÃO são uma unidade. Dentro da Universidade há diversas unidades (FFLCH, FEA, Poli, etc.) e, dentro de cada unidade, grupos com diferentes opiniões. Por isso não se deve generalizar atitudes de minorias para uma universidade inteira. O que estamos fazendo, isso no geral, é sim discutir a situação atual em que se encontra a Universidade.
- O Movimento Estudantil, responsável pelos eventos recentes, NÃO é uma organização e tampouco possui membros fixos. Cada ação é deliberada em assembleia por alunos cuja presença é facultativa. O que há é uma liderança desse movimento, composta principalmente por membros do DCE (Diretório Central dos Estudantes) e dos CAs (Centros Acadêmicos) de cada unidade. Alguns são ligados a partidos políticos, outros não.
- Portanto, os meios pelos quais o Movimento Estudantil se mostra (invasões, pixações, etc.) não são decisão de maiorias e, portanto, são passíveis de reprovação. Seus fins (ou seja, os pontos reais que são discutidos), no entanto, têm adesão muito maior, com 3000 alunos na assembleia do dia 08/11.
- Apesar de reprovar os meio usados pelo Movimento Estudantil (invasões, depredação), não podemos desligitimar as reivindicações feitas por esses 3000 alunos. Os fatos não podem ser resumidos a uma atitude de uma parcela muito pequena dos universitários.
Sabendo do que esse movimento NÃO se trata, seguem suas reinvidicações:
DISCUSSÃO DO CONVÊNIO PM-USP / MODELOS DE SEGURANÇA NA USP
A reivindicação estudantil não é: PM FORA DO CAMPUS, mas antes SEGURANÇA DENTRO DO CAMPUS. Os estudantes crêem na relação dessas reivindicações por três motivos:
A PM não é o melhor instrumento para aumentar a segurança, pois a falta de segurança da Cidade Universitária se deve, entre outros fatores, a um planejamento urbanístico antiquado, gerando grandes vazios. Iluminação apropriada, política preventiva de segurança e abertura do campus à populacão (gerando maior circulação de pessoas) seriam mais efetivas. Mas, acima de tudo...
A Guarda Universitária deve ser responsável pela segurança da universidade. Essa guarda já existe, mas está completamente sucateada. Falta contingente, treinamento, equipamento e uma legislação amparando sua atuação. Seria muito mais razoável aprimorá-la a permitir a PM no campus, principalmente porque...
A PM é instrumento de poder do Estado de São Paulo sobre a USP, que é uma autarquia e, como tal, deveria ter autonomia administrativa. O conceito de Universidade pressupõe a supremacia da ciência, sem submissão a interesses políticos e econômicos. A eleição indireta para reitor, com seleção pessoal por parte do governador do Estado, ilustra essa submissão. O atual reitor João Grandino Rodas, por exemplo, era homem forte do governo Serra antes de assumir o cargo.
POSTURA MAIS TRANSPARENTE DO REITOR RODAS / FIM DA PERSEGUIÇÃO AOS ALUNOS
Antes de tudo, independentemente de questões ideológicas, Rodas está sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo por corrupção, sob acusação de envolvimento em escândalos como nomeação a cargos públicos sem concurso (inclusive do filho de Suely Vilela, reitora anterior a Rodas), criação de cargos de Pró-Reitor Adjunto sem previsão orçamentária e autorização legal, e outros.
No mais, suas decisões são contrárias à autonomia administrativa que é direito de toda universidade. Depois de declarar-se a favor da privatização da universidade pública, suspendeu salários em ocasiões de greve, anunciou a demissão em massa de 270 funcionários e, principalmente, moveu processos contra alunos e funcionários envolvidos em protestos políticos.
Rodas, em suma: foi eleito indiretamente, faz uma gestão corrupta e destrói a autonomia universitária.
Você pode estar pensando…
MAS E O ALUNO MORTO NO ESTACIONAMENTO DA FEA-USP, ENTRE OUTRAS OCORRÊNCIAS?
Sobre o caso específico, a PM fazia blitz dentro da Cidade Universitária na noite do assassinato. Ainda é bom lembrar que a presença da PM já vinha se intensificando desde sua primeira entrada na USP, em Junho/2009 (entrada permitida por Rodas, então braço-direito de Serra). Mesmo assim, ela não alterou o número de ocorrências nesse período comparado com o período anterior a 2009. Ao contrário, iniciou um policiamento ostensivo, regularmente enquadrando alunos, mesmo em unidades nas quais mais estudantes apoiam sua presença, como Poli e FEA.
MAS E A DIMINUIÇÃO DE 60% NA CRIMINALIDADE APÓS O CONVÊNIO USP-PM?
São dados corretos. Porém a estatística mostra que esta variação não está fora da variação anual na taxa de ocorrências dentro do campus ( http://bit.ly/sXlp0U ). A PM, portanto, não causou diminuição real da criminalidade na USP antes ou depois do convênio. Lembre-se: ela já estava presente no início do ano, quando a criminalidade disparou.
MAS, AFINAL, PARA QUE SERVE A TAL AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA?
Serve para que a Universidade possa cumprir suas funções da melhor maneira possível. De maneira simplista, são elas:
- Melhorar a sociedade com pesquisas científicas, sem depender de retorno financeiro imediato.
- Formar cidadãos com um verdadeiro senso crítico, pois mera especialização profissional é papel de cursos técnicos e de tecnologia.
Importante: autonomia universitária total não existe. O dinheiro vem sim do Governo, do contribuinte, porém a autonomia universitária não serve para tirar responsabilidades da Universidade, mas sim para que ela possa cumprir essas responsabilidades melhor.
COMO ISSO ME AFETA? POR QUE EU DEVERIA APOIA-LOS?
As lutas que estão ocorrendo na USP são localizadas, mas tratam de temas GLOBAIS. São duas bandeiras: SEGURANÇA e CORRUPÇÃO, e acreditamos que opiniões sobre elas não sejam tão divergentes. Alguém apoia a corrupção? Alguem é contra segurança?
O que você acha mais sensato:
- Rechaçar reivindicações justas por conta de depredações e atos reprováveis de uma minoria, ou;
- Aderir a essas mesmas reivindicações, propondo ações mais efetivas?
Você tem a liberdade de escolher, contra-argumentar ou mesmo ignorar.
Mas lembre-se de que liberdade só existe com esclarecimento.
Esperamos ter contribuído para isso.
Se você se interessa pelo assunto, pode começar lendo este depoimento: http://on.fb.me/szJwJt
Bárbara Doro Zachi
Jannerson Xavier Borges
PS: Já que a desconfiança é com a mídia, evitamos linkar material de qualquer veículo.
Este texto foi extraído deste endereço: http://www.facebook.com/notes/jannerson-xavier/esclarecendo-o-caso-...
Assim, quero contribuir para divulgar aquilo que todos tem o direito de saber: todos os lados de todos os envolvidos.
Grande abraço!
Edwi Oliveira Santos Feitoza



http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/2011/11/o-mundo-alem-da-midia.html

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Censura foi censurada


Um assunto que gerou muita polêmica nesses últimos dias foi o comercial feito pela modelo e atriz Gisele Bundchen . A Secretaria de Políticas para mulheres achou que o comercial foi infeliz ao influenciarem as brasileiras a usarem o charme para tornar as situações do cotidiano menos "pesadas para seus companheiros". Segundo a secretaria :“‘Hope Ensina’ é a campanha da empresa que ‘ensina’ como a sensualidade pode deixar qualquer homem ‘derretido’. Nela, a modelo Gisele Bundchen estimula as mulheres brasileiras a fazerem uso de seu 'charme' (exposição do corpo e insinuações) para amenizar possíveis reações de seus companheiros frente a incidentes do cotidiano” e ainda completam “A propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. Também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os artigos 1° e 5° da Constituição Federal”.

Em contrapartida, os produtores e diretores do comercial da HOPE disseram que os fatos que são demonstrados nos comerciais não representam nada mais, nada menos do que fatos do cotidiano de um casal. Bater o carro, estourar o limite do cartão.. são exemplos desagradáveis que podem ocorrer na vida que qualquer casal , sendo o agente da ação homem ou mulher.

Esse comercial foi tirado do ar por um tempo, mas nessa quinta feira O governo decidiu deixar o comercial no ar após uma série de processos que o mesmo vinha sido atingido.

Hoje em dia o humor está sendo levado muito a sério. Reprimir não é a solução.

Depois de todas as discussões a propaganda já está autorizada para veicular livremente.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Café com Leite (água e azeite?)

Vivemos à cegas em um pais onde a relações raciais são nitidamente preconceituosas; onde a desigualdade em oportunidades é nítida; onde a definições como "sociedade multirracial de classes" e “relações raciais harmoniosas” pintam um quadro fictício de uma realidade mascarada. Como poderemos entender a origem do termo político "democracia racial" se, ao olhar para os lados, vemos algo completamente diferente?




Aqui esta um vídeo mostrado em classe que explica o MITO do democracia racial e seus reflexos na sociedade brasileira. Nossas dúvidas e comentários são sinais de pensamento contínuo, de progresso deste pensamento, portanto, argumentem com a classe após ver este vídeo, assim poderemos aprofundar nosso conhecimento com experiências individuais. O vídeo consiste em 6 partes, aqui esta a primeira:
http://www.youtube.com/watch?v=375sS13XAT0





segunda-feira, 19 de setembro de 2011

As diversas faces do preconceito nos Estados Unidos

Não é de hoje que os conflitos raciais se mostram presentes nos Estados Unidos da América.
Esses conflitos já eram evidentes desde antes da Guerra de Secessão. Isso ocorria porque, os estados do Norte (em processo industrial) defendiam a abolição da escravidão, para que assim, os negros pudessem formar um mercado consumidor interno para as mercadorias que estavam sendo produzidas.
Já os estados sulistas, que ainda insistiam nos latifúndios, eram contra o fim do trabalho escravo, pois os mesmos dependiam deste tipo de trabalho para o desenvolvimento da sua economia.
Sendo assim, era questão de tempo para que se iniciassem os conflitos, que acabaram na Guerra de Secessão.
Com o final da guerra, os estados do Norte saíram-se vencedores do conflito e, como conseqüência, foi decretada a abolição da escravidão nos Estados Unidos da América.
Após a abolição da escravidão, o Norte concedeu aos negros (ex – escravos) muitos benefícios, econômicos e políticos, excluindo assim os sulistas de participações nas discussões políticas norte-americanas.
O fato ocorrido gerou uma grande e violenta revolta dos sulistas, ocasionando, portanto, a criação do Ku Klux Klan, que visava eliminar os negros, violentamente, para garantir os direitos dos brancos sulistas.
Esses foram, e são até hoje, o grande ícone do preconceito racial nos Estados Unidos.
Atualmente, observa-se que os atos de racismo se tornaram menos freqüentes e isso se concretizou após a eleição do primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, Barack Obama.
No entanto, apesar de a melhora ser evidente, ainda existem alguns exemplos de preconceito racial no país, como os bairros exclusivamente negros. Esses foram criados devido aos atos de violência enfrentados pelos negros durante a história do país e são encarados como uma forma de proteção às ações dos brancos e principalmente do Ku Klux Klan. Além disso, é também uma forma de excluir do local os brancos, o que também pode ser encarado como preconceito racial.
Outro exemplo da atual situação enfrentada pelos negros é o fato de, muitas vezes, serem associados à violência, roubos e tráfico de drogas.
Para que isso não ocorra, 44 dos 50 estados norte-americanos possuem leis punindo explicitamente a discriminação racial. Curiosamente, os 6 estados que não aderiram à prática dessas leis pertencem ao Sul do país.
Portanto, pode-se concluir que apesar da grande melhora do índice de discriminação racial, o preconceito ainda se mostra presente na sociedade norte-americana, o que é um fato vergonhoso para o país que é considerado o mais desenvolvido do mundo.

Grupo 3: Rafael Kaeriyama
Fernando Boturão
Felipe Cherbino
Thiago Ferrari
Matheus Ferreira
Paulo de Paula

domingo, 18 de setembro de 2011

O Terror No País Da Paz

Como vimos no bimestre passado e neste bimestre , o imperialismo europeu, justificado através do darwinismo social , e o imperialismo dos EUA, justificado pela teoria da predestinação , gerou conceitos como o etnocentrismo, evolucionismo e preconceito. O etnocentrismo que é a tendência de um grupo social ou étnico dominante de se afirmar superior fez com que a cultura seja vista como escala de evolução e isso se reflete até nos dias de hoje, o que é visto claramente quando as pessoas consideram as outras mais cultas e superiores.
Além disso, o evolucionismo usado com fins poéticos e de dominação gerou um pensamento extremamente preconceituoso e nega qualquer tipo de diversidade. Pode-se dizer então, que o preconceito existe atualmente e as idéias de serem superiores de alguns povos tem raízes históricas, geradas em processos como o imperialismo, a primeira guerra mundial, a segunda guerra mundial, entre outros.
Uma situação atual que ocorreu de engloba todos esses conceitos citados acima foi o atentado que aconteceu na Noruega em julho deste ano. Antes de ter conhecimento sobre o legítimo assassino desse atentado, o próprio governo suspeitou que organizações terroristas internacionais como islâmicas e muçulmanas, tivessem envolvidas no caso. Destaca-se portanto o preconceito racial e étnico por parte das autoridades norueguesas.
Contudo, para a surpresa de todos, o verdadeiro assassino era o jovem norueguês Anders Behring Breivik branco, loiro, de olhos azuis, de 32 anos que jamais levantaria suspeita na alfândega americana diferentemente daqueles que não tem a pele tão clara ou olhos azuis. Ele alegou como motivos para tal atitude o fato de ter feito parte do partido progressista (xenófobo), era contra os integrantes do partido trabalhados, além de ser contra o multiculturismo e ter escrito um manisfesto de cunho xenófobo e neonazista.
Por fim, concluímos que apesar de ter se passado quase dois séculos, esses conceitos praticados no século XIX ainda são muito presentes e influentes nos dias atuais, mesmo a ciência provando a igualdade entra as raças esse conceito permanece no modo de vida da sociedade por ter raízes nos processos históricos anteriores.

Trabalho Bimestral de Sociologia- grupo 2
Integrantes:
Alana Rivera
Aline Sanchas
Gabriella Rodas
Giulia Pierry
Thais Trida
Luciana Marçal

Ecovias libera pista norte da Imigrantes após mega-acidente

A pista norte da rodovia dos Imigrantes, em São Paulo, foi liberada por volta de 11h20 desta sexta-feira (16), quase 23 horas depois do engavetamento ocorrido ontem, às 12h45.
Até então a pista sul da Imigrantes estava sendo utilizada para o tráfego sentido litoral-capital. Com a liberação, a pista sul volta a operar no sentido capital-litoral, e a norte no sentido litoral-capital.
Por volta de 12h20, a Anchieta estava com o tráfego lento em todo o trecho de serra, nos dois sentidos.
Segundo Roberval França, comandante da Polícia Militar na região do ABC paulista, cerca de 300 veículos teriam se envolvido no acidente. Uma pessoa morreu e 51 ficaram feridas (duas em estado grave).

Maior da história da Imigrantes

Segundo o comandante da PM, o acidente é o maior da história da Imigrantes, considerando o número de veículos envolvidos.
Em 28 de junho 1977, um engavetamento envolvendo cerca de 140 veículos na Anchieta, em Cubatão, terminou com a morte de 15 pessoas.
Ontem, as vítimas --algumas retiradas das ferragens-- foram conduzidas aos prontos socorros de Diadema, Mauá, Cubatão e Santos.
O Corpo de Bombeiros precisou também combater um incêndio em um caminhão envolvido no acidente. Segundo a concessionária Ecovias, o veículo transportava produtos perigosos, mas não estava carregado --o fogo teria sido causado por resquícios do material.
Uma equipe da Cetesb (órgão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente) foi chamada para ir até o local para analisar um possível vazamento.
Pouco antes do engavetamento na Imigrantes houve outro acidente na altura do km 38 da Anchieta, envolvendo quatro carretas.

Preconceito: Até Quando Viveremos Esta Guerra?


Reflexo no nosso cotidiano

De acordo com o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, PRECONCEITO é um “estado de abusão, de cegueira moral”. Isto define perfeitamente a intolerância que deixamos impor nas nossas ações. O preconceito está no nosso cotidiano, desde os mais simples atos, como olhar feio para alguém que trabalha nas ruas, como nas histórias que vivenciamos como espancamento de grupos cuja ideologia diverge de um para o outro.

O preconceito racial traz consigo raízes antigas, e é passado de geração pra geração. Desde a época dos escravos, o ser humano temcomo base a superioridade da raça caucasiana em relação à raça negra. É observado com facilidade o preconceito dos povos, quando se vê a negação contra Barack Obama nos estados sulistas dos Estados Unidos durante a eleição presidencial de 2008. Este comportamento esta presente na história destes estados, os quais apresentam fortíssimo preconceito com os negros. Até mesmo criação de grupos que visavam o extermínio de tal etnia temos como por exemplo a K.K.K (Ku Klux Klan), foram criados em um estado sulista, no caso da K.K.K. o estado de Mississippi. É importante ressaltar que este preconceito é tão presente no nosso cotidiano que até mesmo no esporte ele se apresenta. Seleções sofrem da lamentável discriminação a qual o mundo ainda persiste em propagar. Isto acontece porque a sociedade se contenta em humilhar outras raças para superiorizar outras, esta técnica arcaica foi usada até mesmo no Pan-Germanismo e foi este mesmo sentimento que causou um dos genocídios mais trágicos da história humana. Será que não podemos aprender com a história? Com qual propósito estudamos e relembramos o nosso passado se não para aprender deste?

Outro tipo de preconceito porém não menos influente, é o sócio-cultural, o qual tem estabelecido um padrão idealizado perante a sociedade. As pessoas que não se encaixam neste esteriótipo vanglorizado são vistas como inferiores. A sociedade atual exige tenhamos o melhor carro; o melhor sapato; a melhor vestimenta; tudo novo, seguindo a moda da época, e quem não se adequar é rotulado e sofre de um preconceito daqueles que possuem tais materiais, ou pelo menos, apresentam ter. Esta constante pressão não vem somente da sociedade, se não também dos países que deram origem as marcas, artistas, filmes, etc. dominantes no mercado, por exemplo a corporação Apple, americana ou Chanel, francesa,  que impõe sua cultura (vestimenta, carro, comida, etc.) por meio destes matérias. Dando a ideia que estes tornaram o consumidor mais feliz e o levaram mais perto de alcançar a meta inatingível (porque é constantemente inovada) de seu estilo de vida.

Conclusão

O preconceito está mais presente nas nossas vidas do que queremos admitir, e às vezes traz graves conseqüências, como o caso do homem Wellington Menezes de Oliveira no Rio de Janeiro, que, após ser vítima bullying (ter sigo categorizado como um dos “inferiores”), criou um rancor tão grande dentro de si, que foi capaz de invadir salas de aula e matar nove crianças inocentes.

O mundo precisa concretizar sua consciência sobre o impacto que o preconceito teve e consecutivamente, terá porque a discriminação é uma das humilhações que levou a humanidade a cometer muitos graves erros. Mesmo vivendo em uma época definida por inovações tecnológicas constantes, pela globalização e pela informatização instantânea, todavia deixamos que nossas ações sejam predominadas por sentimentos arcaicos e segundo a história, inúteis. Portanto basta que cada um fiça sua parte para que o futuro e a modernização que nossa sociedade tanto almeja possa ser lograda. Basta que aprendamos a aceitar a beleza mas rica do mundo: as diversidades culturais.



Trabalho Bimestral de Sociologia  - Feito pelo Grupo 6 Marconi
Membros: Carolina Haddad, Leonardo Garcia, Leonardo Carrico, Marcus Vinicius e Livia Lavorato

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Super Maratona Enem


A super maratona enem que vai ocorrer nesse domingo (28/28/2011) é uma oportunidade para vestibulandos e alunos da 3ª série. Trata-se de uma versão compacta do enem composta de 90 questões + redação.

A inscrição é gratuita e deve ser feita no site:
http://www.supermaratonaenem.com.br/




A Crise é o Capitalismo


Quando milhares de [jovens] indignados, [que ocuparam as praças da Espanha], tiram de foco a “crise” e atacam diretamente o sistema que produz tantos desarranjos, estão sustentando algo importante. Querem dizer que é preciso ir à raiz dos problemas, olhar para suas causas. Porque se elas persistirem, continuarão produzindo as mesmas consequências.

Mas de que sistema falamos? Muitos diriam capitalismo, mais é algo pouco útil: há muitos capitalismos. Precisamos analisar o que vivemos como crise para entender que não se trata de uma patologia do sistema, mas do resultado deste capitalismo. Além disso, a critica se estende à gestão política. E surge no contexto de uma Europa desequilibrada por um sistema financeiro destrutivo que provoca a crise do euro e suscita a desunião europeia.

Nas ultimas décadas, constituiu-se um capitalismo global, dominado por instituições financeiras (os bancos são apenas uma parte) que vivem de produzir dívida e ganhar com ela. Para aumentar seus lucros, as instituições financeiras criam capital virtual por meio dos chamados “derivativos” [ou, basicamente, apostas na evolução futura de todo tipo de preço]. Emprestam umas às outras, aumentando o capital circulante e, portanto, os juros [e comissões] a receber. Em média, os bancos dispõem, nos Estados Unidos ou na Europa, de apenas 3% do capital que devem ao público. Se este percentual chega a 5%, são considerados solventes, [em boa saúde financeira]. Enquanto isso, 95% [do dinheiro dos depositantes] não está disponível: alimenta incessantemente operações que envolvem múltiplos credores e devedores, que estabelecem relações num mercado volátil, em grande parte desregulado.

Diz-se que umas transações compensam umas às outras e o risco se dilui. Para cobrir os riscos, há os seguros – mas as seguradoras também emprestam o capital que deveriam reservar para fazer frente a sinistros. Ainda assim, permanecem tranquilos, porque supõem que, em ultima estancia, o Estado (ou seja, nós) vai salvá-los das dívidas – desde que sejam grandes o suficiente [para ameaçar toda a economia]… O efeito perverso deste sistema, operado por redes de computadores mediadas por modelos matemáticos sofisticados, é: quanto menos garantias tiverem, mais rentáveis (para as instituições financeiras e seus dirigentes) as operações serão. E aqui entra outro fator: o modelo consumista que busca o sentido da vida comprando-a em prestações….

Como o maior investimento das pessoas são suas próprias casas, o mercado hipotecário (alimentado por juros reais negativos) criou um paraíso artificial. Estimulou uma industria imobiliária especulativa e desmesurada, predadora do meio ambiente, que se alimenta de trabalhadores imigrantes e dinheiro emprestado a baixo custo. Diante de tal facilidade, poucos empreendedores apostaram em inovações. Mesmo empresas de desenvolvimento tecnológico, grandes ou pequenas, passaram a buscar a autovalorização no mercado financeiro, ao invés de inovar. O que importava não eram as habilidades e virtudes da empresa, mas seu valor no mercado de capitais. O que muitos “inovadores” desejavam, na verdade, é que sua empresa fosse comprada por uma maior. A chave desta piramide especulativa era o entrelaçamento de toda essa divida: os passivos se convertiam em ativos para garantir outros empréstimos. Quando os empréstimos não puderam mais ser pagos, começou a insolvência de empresas e pessoas. As quebras propagaram-se em cadeia, até chegar no coração do sistema: as grandes seguradoras.

Diante do perigo do colapso de todo o sistema, os governos salvaram bancos e demais instituições financeiras.

Quando secou o credito às empresas, a crise financeira converteu-se em crise industrial e de emprego. Os governos assumiram o custo de evitar o desemprego em massa e tentar reanimar a economia moribunda. Como pagar a conta? Aumentar os impostos não dá votos. Por isso, recorreram aos próprios mercados financeiros, aumentando sua já elevada dívida pública. Quanto mais especulativas eram as economias (Grécia, Irlanda, Portugal, Itália, Espanha) e quanto mais os governos pensavam apenas no curto prazo, maior eram o gasto público e o aumento da dívida. Como ela estava lastreada por uma modea forte – o euro –, os mercados continuaram emprestando. Contavam com a força e o crédito da União Europeia. O resultado foi uma crise financeira de vários Estados, ameaçados de falência. Esta crise fiscal converteu-se, em seguida, numa nova crise financeira: porque colocou em perigo o euro e aumentou o risco de países suspeitos de futura insolvência.

Mas quem quebraria, se fossem à falência os países em condições financeiras mais precárias, eram os bancos alemães e franceses. Para salvar tais bancos, era, portanto, preciso resgatar os países devedores. A condição foi impor cortes nos gastos dos Estados e a redução de empregos em empresas e no setor público. Muitos países – incluindo a Espanha – perderam sua soberania econômica. Assim chegaram as ondas de demissões, o aumento do desemprego, a redução de salários e os cortes nos serviços sociais. Coexistem com lucros recordes para o setor financeiro. Claro que alguns bancos perderam muito, e terão de sofrer intervenção do Estado – para serem, em seguida, reprivatizados. Por isso, os “indignados” afirmam que o sistema não está em crise. O capital financeiro continua ganhando, e transfere os prejuízos à sociedade e aos Estados. Assim se disciplinam os sindicatos e os cidadãos. Assim, a crise das finanças torna-se crise política.

Por que a outra característica-chave do sistema não é econômica, mas política. Trata-se da ruptura do vinculo entre cidadão e governantes. “Não nos representam”, dizem muitos. Os partidos vivem entre si e para si. A classe política tornou-se uma casta que compartilha o interesse comum de manter o poder dividido entre si mesma, através de um mercado político-midiatico que se renova a cada quatro anos. Auto-absolvendo-se da corrupção e dos abusos, já que tem o poder de designar a cúpula do Poder Judiciário.

Protegido desta forma, o poder Político, pactua com os outros dois poderes: o Financeiro e o Midiático, que estão profundamente imbricados. Enquanto a dívida econômica puder ser rolada, e a comunicação controlada, as pessoas tocarão suas vidas passivamente. Esse é o sistema. Por isso, acreditavam-se invencíveis. Até que a surgiu a comunicação autônoma e as pessoas, juntas, perderam o medo e se indignaram. Adonde ván? Cada um tem sua ideia, mas há temas em comuns. Que os bancos paguem a crise. Controle sobre os políticos. Internet livre. Uma economia da criatividade e um modo de vida sustentável. E, sobretudo, reinventar a democracia, a partir de valores como participação, transparência e prestação de contas aos cidadãos. Porque como dizia um cartaz dos indignados: “Não é que estamos em crise. Es que ya no te quiero”.

Manuel Castells: "Diante da novas turbulências financeiras, é preciso propor grandes mudanças - entre elas, a reinvenção da democracia"

Vídeo sobre a Primavera àrabe

No link a seguir tem um vídeo postado hoje de manha pelo site UOL, que mostra a alegria dos rebeldes em dizer que estão livres de Gaddafi. Comemoram com tiros para o céu, arrancam e pisam na bandeira que representava a ditadura líbia.

A luta contra os "Ratos" e a Caça por Gaddafi


Como todos sabem o mundo árabe vem passando por uma série de conflitos desde o começo do ano. Acontece que à poucos instantes atrás o ditador Muamma Gaddafi liberou um novo vídeo no canal de televisão chamado Al- Orouba.

Como líder do Líbano, ele chama a população para lutar contra os supostos "ratos" que prejudicaram seu país, chamando até mesmo, mulheres e crianças para "purificar Trípoli".

Muamma também pediu para os seus defensores lutarem contra a intervenção estrangeira. Em pronunciamentos passados o ditador já disse : "Haverá milhares de mortos se os Eua ou a Otan intervirem na Líbia"

Ninguém sabe ao certo aonde Gaddafi está escondido, gerando uma certa curiosidade e revolta da população.

Gadaffi teria afirmado que ainda estava na capital,mas ninguém sabe ao certo aonde ele está escondido. A Otan vem colaborando com os rebeldes para encontrar o ditador. Essa busca incansável chegou ao ponto do CTN (orgão político dos rebeldes líbios) oferecerem recompensa de mais de um milhão e meio de dólares para quemo encontrasse, vivo ou morto.

O ministro britânico afirmou para a Sky news que a Otan está dando recursos intelectuais e de reconhecimento ao conselho nacional de transição Líbio para ajudar a encontrar Gaddafi.

A seguir, segue a declaração feita pelo ministro:

" A Otan esteve ontem anoite mais ativa do que nos últimos dias, e o Reino Unido estava entre os países que participaram das operações contra os vestígios do regime (de Gaddafi)"

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ricardo Teixeira é envolvido em escândalo de propina


Documentos foram obtidos pela Agência Estado de uma corte na Suíça confirmando que cartolas da Fifa confessaram que receberam dinheriro na década de 90. Essa informacao foi revelada em audiências diante do juiz da cidade de Zug, em um caso fechado no ano passado. Os envolvidos no caso negam envolvimento criminal mas infelizmente não negaram ter recebido o dinheiro. A corte não publica os nomes devido a um acordo que houve no encerramento do processo

            Acontece que essa informação não conseguiu ficar debaixo dos panos por muito tempo, a BBC anunciou que os envolvidos nesse episodio seriam o Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e o ex-presidente da FIFA, João Havelange. De acordo com a BBC, eles fecharam um acordo para impedir a publicação dos seus nomes. 

            A Fifa se recusa a comentar o caso, alegando que o caso já está encerrado. De acordo com o site http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/escandalo-de-propina-envolve-ricardo-teixeira/182303 há dez anos, a Justiça suíça decidiu abrir investigações para determinar a causa da falência da ISL, empresa de marketing da Fifa, e descobriu que parte do dinheiro que passava pela empresa tinha como função o pagamento de subornos. Nos documentos do processo, executivos da ISL também confirmaram que haviam feito os pagamentos para garantir contratos de marketing e para as Copas do Mundo. Nos anos 90, porém, receber subornos não era crime na Suíça e, por isso, o documento do tribunal insiste que "os acusados negam responsabilidade criminal".

            Em 2002, Thomas Bauer, responsável pela liquidação da ISL, resolveu averiguar a veracidade dos fatos, e constatou que existia mesmo o pagamento da propina, consequentemente ele comunicou 20 membros da FIFA para devolverem o dinheiro e no final de tudo foi tudo acertado em um acordo. Os envolvidos pagaram US$ 2,5 milhões e o caso foi encerrado.

            Depois de um tempo, o MP Suíço decidiu avaliar justamente os recipientes do dinheiro, baseado nos documentos que já haviam sido levantados nos dois últimos casos. Em junho de 2010, a Corte de Zug finalmente chegou à conclusão que as propinas existiram.

            O que nos leva a seguinte pergunta: que direito essas pessoas tem de aceitar propina, mesmo eles sabendo que isso é errado? Tudo isso gera uma série de duvidas a respeito da credibilidade dessa organização.Mas do ponto de vista filosófico, essa é uma questão muito simples, se isso não é permitido por lei, e nenhum cidadão pode fazê-lo, por que eles fazem? Entao como uma conclusão, se a sociedade não pode, esses representantes também não podem.Infelizmente, essas pessoas têm influências suficiente para colocar essa situação debaixo dos panos e acalmar tudo, e é nosso dever não permitir isso e punir os indivíduos de acordo com a lei.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Fenômeno Lã Nina e divisão do Estado do Pará



Fenômeno La Niña deve desaparecer até junho
(06/06/2011)

NOVA YORK (Reuters) - O fenômeno climático La Niña, que foi o pior em uma década e visto como responsável pelas enchentes devastadoras na Austrália, deve desaparecer completamente até junho, informou nesta quinta-feira o Centro de Previsão Climática (CPC) dos Estados Unidos.

"A maioria dos modelos (climáticos computadorizados) preveem o retorno às.. (condições) neutras" até o verão do hemisfério norte, disse o CPC, divisão da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, em seu comunicado mensal.
O La Niña, irmã menor do fenômeno El Niño, é o resfriamento anômalo das águas do oceano Pacífico Equatorial e é responsável por grandes mudanças climáticas na região da Ásia-Pacífico.

O El Niño produz o efeito oposto, mas pode ser igualmente devastador. O La Niña de 2010/11 foi um dos mais fortes da última década.
Este La Niña foi culpado pelas secas no sul e sudoeste dos Estados Unidos, que afetou as safras de produtos agrícolas como trigo e outros grãos.

A agência climática da Austrália disse na semana passada que o La Niña estava perdendo força, e "o risco de que o fenômeno possa se retomar" foi reduzido.
Caso o La Niña continuasse no verão do hemisfério norte, provocaria mais tempestades na bacia do Atlântico e do Caribe, ameaçando plataformas de petróleo no Golfo do México.

http://www.globo.com.br/ (Reportagem de Rene Pastor)


 Divisão do Estado do Pará 


A grande extensão territorial do Pará tem sido um dos argumentos utilizados para uma divisão desse território e a consequente formação de dois novos estados, além do atual Pará: Tapajós e Carajás. Os defensores desse projeto alegam que em razão da extensão paraense, as políticas públicas não são realizadas com eficácia, e a redução dessa área proporcionaria administrações mais eficientes.

Outros estados brasileiros foram criados através da divisão de uma unidade federativa, como, por exemplo, o Tocantins (divisão de Goiás) e Mato Grosso do Sul (fragmentação do Mato Grosso).

Caso seja concretizada a fragmentação do território paraense, o estado de Carajás, localizado na porção sudeste, terá 285.000 quilômetros quadrados, cuja capital será a cidade de Marabá. A população dessa região é de aproximadamente 1,3 milhão de habitantes. Essa região apresenta grande riqueza mineral (minério de ferro), além do desenvolvimento da pecuária.

O estado de Tapajós, por sua vez, terá 722.000 quilômetros quadrados, sendo, portanto, o mais extenso. Apesar de compreender a maior área do Pará, essa região é a menos populosa: cerca de 1 milhão de habitantes. Sua capital será a cidade de Santarém. Essa região apresenta pouco desenvolvimento econômico, composta por grandes áreas preservadas e muitos rios.

Restariam cerca de 240.689 quilômetros quadrados para o estado do Pará, sua população seria reduzida para aproximadamente 5,2 milhões de habitantes.
Opositores a essa divisão argumentam que esse processo geraria gastos desnecessários para a União e que essa proposta é uma estratégia política, pois 3 novos cargos de senadores e 8 de deputados seriam proporcionados para cada um desses novos estados.
Outro aspecto negativo alegado refere-se à economia dessas novas unidades federativas, visto que a região de Tapajós possui grandes áreas florestais, sendo proibido o desmatamento, além de reservas indígenas e áreas de conservação integral. No entanto, os defensores dessa divisão alegam que Tapajós possui grande potencial econômico, através da expansão da fronteira agrícola.

Caso seja aprovado o projeto de divisão do Pará, um plebiscito será organizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TER) paraense. Essa votação está prevista para 2011, caso seja aprovada, o Pará não será afetado somente no espaço físico, mas também nos aspectos administrativos e socioeconômicos.


Vídeo: História das Coisas - Annie Leonard


Qual a origem dos produtos que compramos e para onde vão quando os descartamos?

Annie Leonard, crítica o mercado de consumo, onde é o principal causador da exploração de recursos naturais como também extinção de florestas e animais! O sistema é linear, vai da extração á produção e posteriormente da distribuição e disposição (economia dos materiais), entretanto, essas etapas entram em crise porque vivemos em um planeta finito indefinidamente onde o sistema interage com o mundo real (sociedade, culturas, economias e meio ambiente). Na verdade, deveria haver um limite, pois as pessoas estão usando e abusando de recursos naturais, e cada vez mais descartando mercadorias e produtos relativamente novos, apenas pelo simples desejo de adquirir algo mais moderno influenciados pela mídia (propagandas) que induzem o consumismo em larga escala, sem necessidade.

Em relação á produção, a energia é usada para misturar reagentes químicos com naturais e transformar em produtos, como travesseiros, roupas, eletrônicos, etc. gerando conseqüências para a saúde, pois estamos em contato direto com esses objetos ‘contaminados’ (embora não haja precisão na quantidade de toxinas, sabe-se que há circulação destes no interior das indústrias). A produção em massa causa erosão e poluição no meio ambiente, mas garante a oferta constante de emprego para pessoas de baixa renda. As indústrias mantêm os preços baixos para a população continuar comprando seus produtos, sendo assim, garantem a movimentação do inventário (explorando trabalhadores e pagando pouco para seus funcionários) = Ciclo

A chamada Seta Dourada, é o coração do sistema capitalista, onde nós mesmos o mantemos através das compras. No EUA, 99% dos produtos são descartados em seis meses, como podemos administrar um planeta com tanto material jogado fora? A conseqüência de tudo isso, além das citadas no começo deste fichamento, são pessoas infelizes e fúteis, pois gastam mais horas no shopping do que com amigos e família. Todo lixo produzido vai para aterros sanitários ou são incinerados, mais de qualquer jeito degradam a natureza.

Isso tudo é um ciclo do qual parece não ter fim, entretanto, há uma saída lógica: começando pela reciclagem, reduziria o lixo mais não seria apenas o suficiente! Existem pessoas trabalhando em prol das floretas, dos direitos trabalhistas, do comércio solidário, do bloqueio aos aterros, lutando pelo governo para o povo, ou seja, a nação progredirá quando houver conscientização dos fatos, sustentabilidade, equidade e união para reivindicar e transformar esse ciclo em algo novo e melhor, onde não prejudique e nem desperdice absolutamente nada!

Texto de: Livia Lavorato

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Diferenças raciais em jogos

Segundo o assesor da imprensa da seleção da França, o treinador atual, Laurent Blanc, se ofendeu ao ser acusado de ter aceitado uma medida dizendo que havia uma limitação secreta de "30% no número de negros e árabes entre 12 e 13 anos nos centros de formação e escolinhas de futebol no país". A minístra disse que abrirá uma investigação contra a Federação Francesa de Futebol (FFF) porque ofensas como estas não pode interferir no esporte e garantiu que todos os jovens serão oferecidos a mesma oportunidade. 
Dizem que os seis jogadores negros se manisfestaram por não sentir-se à vontade entre os demais jogadores mas nenhum confirmou algo parecido. É interessante ressaltar que estas diferenças so vieram à tona depois que a seleção foi eliminada logo na primeira fase da Copa do Mundo de 2010 e que, por outro lado, todos parecem ter esquecido que a seleção de 1988 tinha jogadores tão distintos étnicamente como esta e mesmo assim, levou o título de campeã do mundo para casa. 


Seleção Francesa 1988










Afinal, Desde quando o esporte tem espaço para discriminaçao racial?


Para mais informações, acesse o site da UOL: http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/04/29/ministra-pede-inquerito-sobre-suposta-cota-racial-no-futebol-frances.jhtm



Já temos quase 4 milhões de concorrentes!!

Como muitos sabem, o Enem é usado como exame de seleção por muitas faculdades de alto nível educacional pelo Brasil inteiro. É usado também para conseguir bolsa de estudos pelo ProUni e para conseguir o certificado da conclusão do Ensino Médio, caso não tenha tido a oportunidade no passado.

As inscrições estão abertas até sexta, ou seja, faltam apenas 4 dias para acabar o prazo de inscrições, portanto não percam esta oportunidade! O pagamento da inscrição pode ser realizado até dia 13 de junho no Banco do Brasil

Para fazer inscrição, acesse o websitehttp://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao/




sexta-feira, 3 de junho de 2011

Os bilhetes de Getúlio

   No dia do aniversário de 55 anos da morte de Getúlio Vargas, o jornal Folha de S.Paulo revela o paradeiro de 454 bilhetes escritos pelo ex-presidente para o seu chefe da Casa Civil, Lourival Fontes, em 1951. São mensagens que Vargas enviou a seus ministros e funcionários durante os quatro anos em que governou o país como presidente eleito democraticamente, entre 1951 e 1954. 
   Os documentos fazem parte de um grande acervo de mensagens que Fontes guardou para a posteridade. Em 1966 ele revelou a existência desse arquivo para o repórter Glauco Carneiro, da revista O Cruzeiro, mas o conteúdo dessas mensagens permaneceu desconhecido, por iniciativa do próprio Fontes. 
   Em 1967 o ex-ministro de Vargas morreu e confiou a guarda dos bilhetes ao ex-governador de Sergipe, Lourival Baptista, solicitando que as mensagens só fossem tornadas públicas depois de 40 anos. Expirado o “período de quarentena”, o filho do sergipano Lourival Baptista, o psiquiatra Francisco Baptista Neto, finalmente mostrou ao jornalista Marcos Strecker, da Folha, os bilhetes de Getúlio. Trata-se de uma documentação importante justamente porque ajuda os pesquisadores a conhecerem melhor um Vargas distante dos estereótipos construídos em torno de sua figura. 
   O Getúlio que surge desses bilhetes não é o personagem mítico criado pela propaganda do Estado Novo nem o caudilho autoritário pintado por seus adversários. É o administrador público eleito democraticamente, despachando assuntos do cotidiano, longe dos holofotes. O fato de se tratarem de mensagens privadas, que não tinham qualquer intenção de propaganda, talvez ajude os pesquisadores a compreender melhor essa figura ambígua que ainda desperta paixões entre as mais variadas correntes ideológicas.

Um brinde à Revolução Francesa!

Durante toda sua vida, Friedrich Hegel (1770-1831)(Foto), um dos maiores filósofos alemães do século XIX, reuniu os amigos no dia 14 de julho de cada ano para brindar à Revolução Francesa. O ritual não era uma mera extravagância do pensador. De acordo com a sua concepção de história, a queda da Bastilha marcava o início de uma era em que a liberdade, finalmente, havia conseguido se sobrepor às várias formas de tirania que dominaram o espírito humano ao longo dos séculos.
É claro que, vista a partir de hoje, a posição de Hegel pode ser considerada bastante ingênua. Há muito tempo sabemos que a Revolução Francesa não foi o triunfo final da liberdade nem a libertação completa da humanidade. Muitos pensadores, desde então, denunciaram as mazelas do movimento - os excessos do Terror, a substituição da nobreza pela burguesia como classe opressora, etc -, mas o gesto de Hegel continua válido. 
Apesar de todas as suas limitações, o movimento iniciado em 14 de julho de 1789 mostrou ao mundo que o privilégio, por mais entranhado que esteja em uma sociedade, nunca será capaz de resistir à ação de um povo que decide tomar a história em suas mãos. Isso se aplica à França do século XVIII, se aplicava à Alemanha de Hegel e certamente se aplica ao Brasil atual. É por isso que hoje é um dia para se comemorar. Um brinde à Revolução Francesa!  

Pesquisadores descobrem o gene da dor


Um grupo formado por cientistas de várias nacionalidades identificou o gene responsável pela suscetibilidade à dor crônica, abrindo novas perspectivas de tratamento desse mal que afeta cerca de 20% dos adultos em todo o mundo e pode variar da dor de cabeça persistente, dor nas costas, dor da artrite e até mesmo dores psicogênicas. Embora se saiba que algumas pessoas são mais suscetíveis do que outras a esse desconforto crônico, ninguém sabia as razões disso. Agora, pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, da Universidade de Toronto, do Canadá, da Sanofi-Aventis, da Alemanha, e do Centro de Biologia Oral do Instituto Karolinska, da Suécia, acreditam ter encontrado a resposta na genética. “O significado imediato é a consciência de que as diferenças na percepção da dor podem ter uma predisposição genética”, diz o professor Ariel Darvasi Alexander Silberman, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Hebraica. “A descoberta pode fornecerinsights para o tratamento da dor crônica com mecanismos até hoje não pensados”.  Em um relatório publicado na semana passada na Genome Research, Darvasi e seus colegas identificaram uma região do cromossomo 15 do rato que provavelmente continha uma ou mais variantes genéticas que contribuem para a dor. Eles identificaram o gene Cacgn2 como o provável candidato. Em experimentos com ratos, os pesquisadores confirmaram que o Cacgn2 tem um papel funcional na dor. Para saber se a versão humana do gene também tem algum um papel na dor crônica, os cientistas analisaram um grupo de pacientes com câncer de mama que apresentaram dor crônica mais de seis meses depois de terem sido submetidas à remoção ou remoção parcial da mama. Descobriu-se que as variações genéticas do Cacng2 foram significativamente associadas a essa dor crônica.
Mais informações no link:



quinta-feira, 2 de junho de 2011

O gene da impulsividade

Pesquisa com presidiários descobre mutação que pode predispor a ter atitudes impensadas, principalmente quando associada a outros fatores como uso de álcool
Todas as pessoas, até mesmo as mais calmas, perdem o controle em algum momento. Nessas situações, geralmente tomam atitudes irrefletidas e exageradas que podem causar frustração, arrependimento e culpa. Um estudo recente feito na Finlândia com 96 presidiários demonstrou que a impulsividade excessiva, deflagrada pela irritação momentânea, pode ser provocada, pelo menos em parte, por uma mutação genética. Segundo a pesquisa, publicada na Nature, a alteração ocorre no gene HTR2B, um neurotransmissor receptor de serotonina que participa do processo de controle das reações em momentos de tensão. Para chegar a essa conclusão os cientistas sequenciaram o DNA de condenados por crimes violentos e compararam com o material genético de voluntários. Como esperado, a mutação denominada HTR2B Q20 se mostrou três vezes mais presente entre os presidiários – aparecendo em 17 deles. Os presos cometeram em média cinco atos brutais, sendo que em 94% dos casos eles estavam sob influência de bebidas alcoólicas. Os crimes iam desde reações agressivas a ocorrências sem maiores consequências, sem premeditação ou ganho financeiro. Apesar dessa descoberta, os pesquisadores ressaltam que apenas a presença da HTR2B Q20 não é suficiente para provocar ou prever o comportamento impulsivo. A interação com outros fatores como níveis de estresse e influência de entorpecentes deve ser levada em conta ao se discutir o tema.


Fonte

A Independência Decifrada

Todo mundo conhece a história básica da fundação do Brasil como país soberano, pela iniciativa de D. Pedro I.
Mas o que houve por trás da arrojada decisão do então príncipe regente, no 7 de Setembro de 1822?

O roteiro da Independência do Brasil está na cabeça de todos os estudantes brasileiros. Nossos livros didáticos reproduzem uma sequência de fatos estabelecida há quase dois séculos: a fuga da família real portuguesa para o Novo Mundo em 1808, a elevação do Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves em 1815, a Revolução Pernambucana de 1817, a Revolução Liberal de 1820 e a tentativa de “recolonização” da América portuguesa pelos deputados reunidos nas Cortes de Lisboa. O desencadeamento natural desses acontecimentos foi o rompimento definitivo concretizado com o Dia do Fico, o grito de independência do príncipe D. Pedro e as lutas que se seguiram em algumas províncias do Império do Brasil. Mas até que ponto pesquisas recentes não mudaram essa interpretação? O que os estudiosos de hoje sabem que pode transformar nosso olhar em relação ao processo de Independência?

Há dois anos, o aniversário da chegada da família real ao Rio de Janeiro contribuiu para redimensionar a imagem de fugitivos ainda associada ao príncipe D. João e seus familiares. A enxurrada de reedições de livros e as novas pesquisas sobre o período demonstraram que a decisão de transferir a corte para o Novo Mundo, tomada pelo Conselho de Estado na noite de 24 de novembro de 1807, não foi um ato impensado de puro desespero.

A decisão foi resultado da falência da tradicional política externa de neutralidade que a Coroa portuguesa continuou a trilhar, incapaz de compreender inteiramente as novas nuances ideológicas dos anos que se seguiram à Revolução Francesa e a expansão napoleônica. Também foram decisivos o temor da perda de seu império ultramarino para o poder econômico e naval britânico e a ideia de que a violação da pessoa real significava um ataque aos próprios fundamentos do poder instituído.

São inegáveis os avanços que a corte trouxe para o Rio de Janeiro e os territórios do centro-sul da América portuguesa. A abertura dos portos, concretizada e aprofundada com os acordos assinados com a Grã-Bretanha em 1810, abriu novos mercados para os produtos brasileiros e aumentou a prosperidade econômica. A presença da família real agitou a vida cultural carioca com novas formas de divertimento (a música, o teatro), com novidades como o estabelecimento da imprensa e a criação de instituições científicas como o Jardim Botânico e a Biblioteca Real. Também foram reproduzidos na capital fluminense os órgãos superiores de administração até então baseados em Lisboa, o que levou ao surgimento de uma burocracia estabelecida e com interesses nos trópicos.

Mas não devemos esquecer que essa elevação teve como motivo imediato uma razão mais oportunista. Com a derrota definitiva de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo (em 18 de junho de 1815), os países vitoriosos se reuniram no Congresso de Viena para redesenhar o mapa político europeu. A ideia dos diplomatas presentes era restaurar a ordem geopolítica que reinava antes dos acontecimentos que, sucederam à Revolução Francesa. Estavam representadas as principais potências do momento: Inglaterra, Rússia, Áustria, Prússia e a derrotada França.

Essa situação era injusta para Portugal, que atuou ativamente na derrota do exército francês na península Ibérica. Como forma de tentar aumentar sua representação, durante o congresso começaram as negociações para o casamento entre o príncipe D. Pedro e a arquiduquesa da Áustria, D. Leopoldina Carolina Josefa de Habsburgo.

No plano da política internacional a união era uma jogada de mestre. O jovem príncipe tornava-se genro do imperador austríaco Francisco I, um dos líderes da Santa Aliança e da reação conservadora que dominava a Europa. A união das dinastias de Bragança e Habsburgo consolidava a monarquia instalada na América e fortalecia ainda mais o sistema monárquico na Europa. O matrimônio foi realizado por procuração em 13 de maio de 1817.

terça-feira, 31 de maio de 2011

3-D de galáxia embrionária

Nos espasmos da formação, uma galáxia como a Via Láctea absorve gás frio e denso (linhas vermelhas) e ejeta, ao mesmo tempo, gás quente de volta para o espaço intergalático (linhas azuis). A galáxia acaba apenas com uma pequena fração do material bruto. O autor (James E. Geach) e seus colegas geram esta imagem usando o mais moderno e avançado código de simulação cosmológica.

Leia a matéria na íntegra ("Galáxias Perdidas") na edição nº 109 - junho/2011 da revista Scientific American Brasil.(Fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/ )
Clique aqui para ver o vídeo