sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pesquisadores descobrem o gene da dor


Um grupo formado por cientistas de várias nacionalidades identificou o gene responsável pela suscetibilidade à dor crônica, abrindo novas perspectivas de tratamento desse mal que afeta cerca de 20% dos adultos em todo o mundo e pode variar da dor de cabeça persistente, dor nas costas, dor da artrite e até mesmo dores psicogênicas. Embora se saiba que algumas pessoas são mais suscetíveis do que outras a esse desconforto crônico, ninguém sabia as razões disso. Agora, pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, da Universidade de Toronto, do Canadá, da Sanofi-Aventis, da Alemanha, e do Centro de Biologia Oral do Instituto Karolinska, da Suécia, acreditam ter encontrado a resposta na genética. “O significado imediato é a consciência de que as diferenças na percepção da dor podem ter uma predisposição genética”, diz o professor Ariel Darvasi Alexander Silberman, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Hebraica. “A descoberta pode fornecerinsights para o tratamento da dor crônica com mecanismos até hoje não pensados”.  Em um relatório publicado na semana passada na Genome Research, Darvasi e seus colegas identificaram uma região do cromossomo 15 do rato que provavelmente continha uma ou mais variantes genéticas que contribuem para a dor. Eles identificaram o gene Cacgn2 como o provável candidato. Em experimentos com ratos, os pesquisadores confirmaram que o Cacgn2 tem um papel funcional na dor. Para saber se a versão humana do gene também tem algum um papel na dor crônica, os cientistas analisaram um grupo de pacientes com câncer de mama que apresentaram dor crônica mais de seis meses depois de terem sido submetidas à remoção ou remoção parcial da mama. Descobriu-se que as variações genéticas do Cacng2 foram significativamente associadas a essa dor crônica.
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